Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008

DIÁRIO...

.Recebi um e-mail com o texto abaixo no dia que eu escrevi o post anterior... parece brincadeira... Seria trágico se não fosse extremamente cômico o texto abaixo...

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Querido diário,

Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 8 Kg. O médico aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito. Sinto-me de volta a adolescência, mas estou muito empolgada com tudo. Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquele vestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.


- Primeiro dia de dieta.
Um queijo branco. Um copo de diet shake. Meu humor está maravilhoso. Me sinto mais leve. Uma leve dor de cabeça talvez.
- Segundo dia de dieta.
Uma saladinha básica. Algumas torradas e um copo de iogurte. Ainda me sinto maravilhosa. A cabeça dói um pouquinho mais forte, mas nada que uma aspirina não resolva.
- Terceiro dia de dieta.
Acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito. Achei que fosse ladrão. Mas depois de um tempo percebi que era o meu próprio estômago roncando de dar medo. Tomei um litro de chá. Fiquei mijando o resto da noite.
Anotação: Nunca mais tomo chá de camomila.
- Quarto dia de dieta.
Estou começando a odiar salada. Me sinto uma vaca mascando capim. Estou meio irritada. Mas acho que é o tempo. Minha cabeça parece um tambor. Janaína comeu uma torta alemã hoje no almoço. Mas eu resisti.
Anotação: Odeio a Janaína.
- Quinto dia de dieta.
Juro por Deus que se ver mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito! No almoço, a salada parecia rir da minha cara. Gritei com o boy hoje! E com a Janaína. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com a Gisele B. na capa. Minha meta, não posso perder o foco.
- Sexto dia de dieta.
Estou um caco. Não dormi nada essa noite. E o pouco que consegui sonhei com um pudim de leite. Acho que mataria hoje por um brigadeiro.
- Sétimo dia de dieta.
Fui ao médico. Emagreci 250 gramas. Tá de sacanagem! A semana toda comendo mato. Só faltando mugir e perdi 250 gramas! Ele explicou que isso é normal. Mulher demora mais para emagrecer, ainda mais na minha idade. O imbecil me chamou de gorda e velha!
Anotação: Procurar outro médico.
- Oitavo dia de dieta.
Fui acordada hoje por um frango assado. Juro! Ele estava na beirada da cama, dançando can-can.
Anotação: O pessoal do escritório ficou me olhando esquisito hoje,Janaína diz que é porque estou parecendo o Jack do "Iluminado".
- Nono dia de dieta.
Não fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a me acordar, dançando dança-do-ventre dessa vez. Passei o dia no sofá vendo TV. Acho que existe um complô. Todos os canais passavam receita culinária. Ensinaram a fazer torta de morangos, salpicão e sanduíche de rocambole.
Anotação: Comprar outro controle remoto, num acesso de fúria joguei o meu pela janela.
- Décimo dia de dieta.
Eu odeio Gisele B...

- Décimo primeiro dia de dieta.
Chutei o cachorro da vizinha. Gritei com o porteiro. O boy não entra mais na minha sala e as secretárias encostam na parede quando eu passo.
- Décimo segundo dia de dieta.
Sopa.
Anotação: Nunca mais jogo pôquer com o frango assado. Ele rouba.
- Décimo terceiro dia de dieta.
A balança não se moveu. Ela não se moveu! Não perdi um mísero grama!
Comecei a gargalhar. Assustado, o médico sugeriu um psicólogo. Acho que chegou a falar em psiquiatria.
Será que é porque eu o ameacei com um bisturi?
Anotação: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.
- Décimo quarto dia de dieta.
O frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gente boa, e a torta embora meio enfezada, é um doce.
- Décimo quinto dia de dieta.
Matei a Gisele B! Cortei ela em pedacinhos e todas as fotos de modelos magérrimas que tinha em casa.
Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo. Comi um pedaço do Sr. Pão.Mas foi em legítima defesa.Ele me ameaçou com um pedaço de salame.
- Décimo sexto dia.
Não estou mais de dieta. Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão.  E arrematei com a torta. Ela realmente era um doce.
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Sinto-me: Subindo degraus
Em meus ouvidos toca: Off!
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Rabiscado por Bridget Bran às 23:45
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Domingo, 18 de Maio de 2008

FORTE FRAQUEZA...

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Não importa se você tropeçou e caiu dez vezes, cem vezes ou mil vezes: você ainda pode se levantar, e tão rapidamente quanto da mesma forma em que você caiu.
John Thomas
 
 
 
 
 
 
 


Hoje é um novo dia, e no exato lugar onde você se encontra está o ponto de partida do qual tudo é possível. Lembre-se de que as dificuldades do passado e do presente lhe têm proporcionado a experiência de que você necessita neste momento histórico da sua vida. Agora é a hora de seguir em frente! Este é o momento de brilhar!

Toda fraqueza que você tem conhecido, seja em você mesmo, seja mediante circunstâncias adversas, pode se transformar numa fonte de vitória, mas a partir do momento em que você tomar a decisão de superá-lo. Quando você começar a ver o que o está amarrando você passará ao mesmo tempo a descobrir uma força poderosa, capaz de impulsioná-lo para a frente.

Não importa quais sejam as limitações impostas sobre você. O que realmente importa, e é absolutamente fundamental, é a maneira pela qual você examina essas situações. Deus está bem perto, muito presente nesse seu momento. Não despreze suas fraquezas, pois são exatamente elas que podem originar a força de que você tanto precisa.
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Sinto-me:
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Rabiscado por Bridget Bran às 02:26
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Terça-feira, 18 de Dezembro de 2007

NOITE DE LUZES...

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Ontem, dia 17, Noite de Luzes! Ou melhor, o dia mais esperado do ano por aquelas "crianças".

 

Bom, fui convocada. Como já mencionei aqui há algum tempo, comecei a dedicar-me ao trabalho voluntário. Trabalho com “crianças” portadoras de deficiência mental.

 

Dia 17 é o dia que é dado inicio às comemorações do Natal. Então a casa toda é enfeitada com luzes, enfeites, anjos, cartazes, enfim, uma série de coisas que possam tornar o dia tão especial àquelas “crianças”.

 

Ontem foi dia de trabalho. E este nada mais era do que pegar as crianças (são cerca de 650) para dar uma volta pela Alameda principal. O trabalho era organizadamente dividido em grupos e que eram enviados às alas. Fiquei na ala 1, está que nunca havia entrado e muito menos trabalhado com aqueles pacientes.  A grande maioria deles é andante e não possuem uma boa compreensão das coisas.

 

O primeiro que peguei para andar foi o M. Nossa, paguei mico (rsrsrs), ele não podia parar de andar que tirava o tênis e sentava no chão. E lá estavam nós parando a fila para colocar o tênis e algumas vezes a meia. Foi divertido! Depois que peguei o jeito com ele ficou tudo sobre controle. Ele ria o tempo todo. Pegou em minha mão com os dedos entrelaçados com os meus e segurou forte. Emocionante...

 

O segundo que peguei, não me lembro o nome agora, mas era bem quietinho. Andou, olhava para os enfeites e luzes, mas acredito que ele não conseguia compreender a dimensão daquilo tudo.

 

O terceiro, O R. Nossa,  esse era uma figura!! Ficaram por último as “crianças” que tinham maior compreensão, então, após andar com elas para ver o Papai Noel e todos os enfeites, elas poderiam ficar para fora para assistir ao show que teria logo após. E R. foi um deles!

 

Quando peguei na mão dele para tirá-lo da ala, praticamente ele que passou a levar-me. Foi até engraçado... Andamos por toda a ala. E então seguimos para o local do show. Ele poderia ficar sozinho, se soltar, ele estava livre para fazer o que quisesse, entretanto, ele não soltou a minha mão para nada. O tempo todo segurou firme nela. Ele dançava, batia palmas, me abraçava, beijava minha mão. Ele se divertia, mas queria fazer essas coisas todas comigo por perto.

 

De repente, uma caminhonete do corpo de bombeiros se aproximou do palco trazendo o Papai Noel e suas assistentes. Nessa hora, minha emoção não se conteve.  Tive que conter as lágrimas, mesmo sendo difícil. Os olhos daquelas crianças brilhavam. Elas queriam tocá-los. Elas batiam palmas. Riam. Estavam felizes. E R., principalmente! Ele chegou em cada assistente, no Papai Noel, pedia beijo e os abraçava. E, mesmo fazendo tudo isso, não soltava da minha mão.

 

Mais tarde, outra voluntaria ficou com ele e eu passei a olhar de outras 3 “crianças”. Assim como R., elas estavam felizes. Dançavam, batiam palmas, cantavam, tudo à sua maneira.

 

Por volta das 22 horas fui embora cansada de dançar, ficar em pé, andar, porém, estava feliz. Emocionada por ver aqueles rostinhos tão felizes. É emocionante vê-los expressar a sua felicidade, parece algo tão difícil para eles, mas mesmo assim, eles fazem, eles conseguem nos passar a mensagem deles e isso é lindo, é comovente... mexe, mexe fundo dentro do peito...

 

Passei a noite toda, mesmo com tanto cansaço e sono, acordada pensando neles...

 

Sinto-me: Feliz, feliz...e emocionada!
Em meus ouvidos toca: Soprano - O Teatro Mágico
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Rabiscado por Bridget Bran às 19:37
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Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2007

CAPAZ...

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Capaz que o amanhã nem venha acontecer
Capaz que tudo se modifique, menos eu
e o mundo vire de cabeça pra baixo enquanto rodo na ciranda da vida
Capaz que eu ganhe um abraço na hora mais necessária
ou que me virem as costas quando preciso de um ombro
Capaz que me venha um sorriso da alma
ou apenas uma moldura que eu cole no rosto
Capaz que eu siga, que eu pare, que eu durma
ou que a insônia insista em me fazer andar a noite inteira pelos cantos da casa
Capaz que alguém leia meus pensamentos desconexos
e encontre nele a razão que busco ao escrever
ou então ignore as letras porque ler sentimento cansa a muitos
Capaz que seja ou que não seja
Que aconteça ou esmoreça
Capaz um sim,
Capaz o não ou o talvez
Capaz.....
A gente pode se cruzar na rua
A gente pode se cruzar na vida
A gente pode deitar juntos na grama e olhar as estrelas brilhando no céu
falar mil coisas ou ficarmos sentados, lado a lado, calados...
E se dizem "nada é por acaso", então por que inventaram o acaso?


Em meus ouvidos toca: Don't let go (Bryam Adams & Sarah McLachlan
Sinto-me: Uma interrogação...
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Rabiscado por Bridget Bran às 17:10
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Sábado, 24 de Novembro de 2007

PALAVRAS AO VENTO...

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A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra amor e se acha  importantíssima por isso!

Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás. E com A se dá o tipo de tchau mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz "abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em príncipe e vice-versa...


Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser coração; e se dá a "bênção", um sim que pretende dar sorte.


Com C, "calendário", que é onde moram os dias e o "carnaval", esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar parabéns pra você e sabe o que é "contrato": "você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo".

Com D, se chega à "dedução", o caminho entre o "se" e o "então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que falta para se chegar à perfeição e se pede "desculpa", uma palavra que pretende ser beijo.


E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de "escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E tem também "eba!", uma forma de agradecimento muito utilizada por quem ganhou um pirulito, por exemplo...


F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse assim?"; "fábula", uma história que poderia ter acontecido de verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé", que é toda certeza que dispensa provas.

 

A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a confundem com o J. G, de "grade", que serve para prender todo mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro", alguém em quem se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.


Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada.


O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira.


J de "janela”, por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim", que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim.


L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando se espreme o coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só pode ser completamente louco.


M de "madrugada", quando vivem os sonhos...

 

N de "noiva", moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro.


O de "óbvio", não precisa explicar...


P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou.


Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.

 

E R, de "rebolar", o que se tem que fazer pra chegar lá.


S é de "sagrado", tudo o que combina com uma cantata de Bach; de "segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo": quando o beijo é maior que a boca.


T é de "talvez", resposta pior que ‘não’, uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança... De "tanto", um muito que até ficou tonto... De "testemunha": quem por sorte ou por azar, não estava em outro lugar.


U de "ui", um “ai" que ainda é arrepio; de "último", que anuncia o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado.


Vem o V, de "vazio", um termo injusto com a palavra nada; de "volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que querem que ela queira.


E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento", que é uma palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e de "xô", única palavra do dicionário das aves traduzida para o português.


Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro não se sentir o único culpado; de "zebra", quando você esperava liso e veio listrado; e de "zíper", fecho que precisa de um bom motivo pra ser aberto; e de "zureta", que é como fica a cabeça da gente ao final de um dicionário inteiro.

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Sinto-me: "Alfabetizada"
Em meus ouvidos toca: Ever the Same - Rob Thomas
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