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Essa música vive aqui em casa e eu nunca parei para prestar atenção nela. Minha mãe tem dezenas de CD's desse cantor e eu até gosto dele. Ontem, entrei na página do orkut de um amigo para deixar um recado e logo de cara estava ela escrita. Ali parei. Li. Emocionei-me. Chorei, é claro!
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É claro que já tinha lido essa música, mas dessa vez foi diferente. Acho que a sensação vai de acordo com o que estamos vivendo, pensando, sentindo no momento. E neste momento ando numa sensibilidade, carência que sai de baixo!! Tudo me emociona, até beijo de novela de 5ª categoria.... Enfim, ela fala de ausência, saudade...
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Entre A Serpente E A Estrela
Há um brilho de faca
Onde o amor vier
E ninguém tem o mapa
Da alma da mulher...
Ninguém sai
Com o coração sem sangrar
Ao tentar revê-la
Um ser maravilhoso
Entre a Serpente
E a Estrela...
Um grande amor do passado
Se transforma em aversão
E os dois lado a lado
Corroem o coração...
[Não existe saudade
Mais cortante
Que a de um
Grande amor ausente
Dura feito um diamante
Corta a ilusão da gente...]
Toca vida prá frente
Fingindo não sofrer
Mas o peito dormente
Espero um bem querer
E sei que não será surpresa
Se o futuro me trouxer
O passado de volta
No semblante de mulher
O passado de volta
No semblante de mulher...
(Zé Ramalho)
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Desde a primeira música que ouvi de Ana Carolina, tive comigo que as músicas dela eram a trilha sonora da minha vida... Hoje, com todos os CD's dela fazendo parte do meu acervo, eu continuo com a mesma impressão.
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Não tem uma que não tem a ver comigo. E justamente essa, O Avesso dos Ponteiros, é a minha predileta. O meu "xodó".
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Não sei dizer porque, mas essa é a que mais mexe comigo...
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"...O tempo faz tudo valer a pena
E nem o erro é desperdício
Tudo cresce e o início
Deixa de ser início
E vai chegando ao meio
Aí começo a pensar que nada tem fim..."
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"É nos teus olhos que o mundo inteiro cabe, mesmo quando as suas voltas me levam para longe de ti; e se outras voltas me fazem ver nos teus os meus olhos, não é porque o mundo parou, mas porque esse breve olhar nos fez imaginar que só nós é que o fazemos andar."
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(Nuno Júdice in Pedro Lembrando Inês)
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