Terça-feira, 23 de Junho de 2009

MISTO DE EMOÇÕES...

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DOCE SORRISO...

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Tem coisas na vida que são inexplicáveis. Há sentimentos, sintonias que a gente simplesmente não consegue explicar quando acontecem. A única coisa que conseguimos expor, embora ainda assim sem explicação, é a vontade enorme de continuar sentindo tudo isso...
 
Stephanie é uma garotinha que deve ter por volta de seus 5 anos. Fisicamente ela não aparenta esta idade por conta dos seus problemas. Ela chegou nas Casas André Luiz ano passado.
 
Quando a vi pela primeira vez senti uma grande vontade de chorar. Inexplicável a sensação. Enquanto fazia cócegas nela só fazia pensar no por que dessa garotinha ter ido parar ali. Ela me parecia tão normal. Ela não chorava, não gritava, a única coisa que ela fazia era sorrir... Sorrir para mim...
 
Sai daquele quarto com uma sensação boa... feliz por ter sido presenteada com aquele doce sorriso. Sai de lá com uma vontade enorme de voltar e passar o dia com aquela garotinha linda, pegá-la, abraçá-la, alegrá-la...
 
Ela se tornou parte dos meus pensamentos....
 
Passei os ultimos 20 dias pensando naquela garotinha insistentemente. Precisava vê-la. Fazia tempo que não conseguia.
 
Sábado foi o grande dia. Entrei naquele quarto e ela estava no berço. Parece mentira, mas assim que ela me viu logo se levantou, agarrou meus braços e soltou, para a alegria do meu coração, aquele doce sorriso...
 
Como ela estava grande. Linda! Os cabelinhos cacheados... A todo momento ela jogava beijos. Ela olhava para mim, jogava beijos e sorria. E, como não poderia deixar de ser, assim que vi aquele lindo sorriso as lágrimas apareceram em meus olhos. Que vontade de tirar aquela garotinha de lá. Que leveza no coração que sentia cada vez que ela sorria para mim... Cada vez que ela fixava seus olhinhos em mim. Inexplicável sintonia!
 
A sensação que tenho é que conheço aquela menina há mais tempo do que o real. E quando nos encontramos pela primeira vez, não precisou de apresentações, bastou um sorriso dela para ter certeza de em algum momento de nossas vidas nós nos encontramos....e que ali, nas Casas André Luiz, foi apenas um reencontro para matar as saudades daquele doce sorriso...
 
 
 

 

 

A MÚSICA ECOA NOS CÉUS...
 
Recebi, logo pela manhã, a triste notícia de que Claudinha havia reencarnado.
Claudinha foi a 1ª paciente das Casas André Luiz que eu conheci antes mesmo de ter decidido fazer parte daquele lugar como voluntaria. No 2º dia de treinamento do voluntariado, fomos convidados a conhecer a casa. Enquanto andávamos pela passarela veio Claudinha e, com sua docura e calma, abraçou e beijo cada uma das pessoas daquele grupo. Foi o abraço mais gostoso que já recebi na vida e foi por causa dele que decidi que era ali que eu ficaria.
 
O ultimo contato que tive com ela foi em dezembro do ano passado, às vésperas do Natal. A pedido dela, ficamos todos sentado no chão cantando músicas natalinas sob o acompanhamento do seu violão. Ela tocava maravilhosamente bem! Nos divertimos muito nesse dia. Cantávamos várias vezes a mesma música a pedido dela. Eram cantos, palmas, danças... todos, voluntarios e pacientes, envolvidos naquele espirito natalino que ela colocou...
 
Sempre alegre, risonha, dedicada e sempre querendo mostrar as coisinhas novas que ganhava. Deixou eu tocar seu violão e me chamou, praticamente, de cabeçuda por eu não saber tocar (rsrsrs)... Mas ela nos deixou. Ela e seu violão estão agora ao lado de Deus. Sua passagem aqui nesta terra foi intensa, com problemas é fato, mas encarando-os sempre com alegria que contagiava a todos.
 
Claudinha, agradeço por aquele abraço. Aquele forte e terno abraço. Graças a ele eu fiquei e minha vida nunca mais foi a mesma....
 
Deus a abençoe e te guie onde quer que você esteja....

 

Sinto-me: Triste e feliz...
Em meus ouvidos toca: Somente os sons das minhas lágrimas...
Rabiscado por Bridget Bran às 01:26
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Terça-feira, 5 de Maio de 2009

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Penso. Só faço pensar. Na vida, nos acontecimentos, na noite, nos meus dias...na minha solidão. As únicas horas em que esqueço é quando durmo...

 

Perdi um amigo. Uma amizade que me confundiu. Que era furada e eu sabia o tempo todo, mas em meu coração não mando. E ele viu além de uma amizade. Viu, independente do que sabia dessa amizade. Foi além do superficial e sem se importar com a certeza que sempre teve de que o coração dessa amizade não era e nem poderia ser seu....

 

O coração, o meu coração simplesmente sentiu e viu coisas além do que uma casca dura.

 

Hoje já não mais. O coração vazio, a amizade que se perdeu e a solidão comigo está.  Solidão por todos os anos que se passaram sós, pelo presente que assim se faz e pelo futuro que é incerto.

 

Meu peito só faz doer e sufocado está....

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Sinto-me: Sem eira nem beira...
Rabiscado por Bridget Bran às 01:08
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Quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2009

A VIDA TEM SONS...

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Durante um bom tempo eu estive verdadeiramente mal, cheia de problemas. Desemprego, coração, amigos, etc... O único campo da minha vida que estava bom era o familiar. Dou graças, pois foi a minha base para não desistir, não apagar de vez....
 
Fazendo uma análise, de 2008 para cá a coisa mudou totalmente de figura! Estou bem, emprego, corpo, alma e coração.... Sinto-me tão bem que nos ultimos dias pessoas têm vindo me procurar em busca de ajuda. Um ombro. Uma palavra. Uma companhia....
 
Domingo mesmo estava em casa e A. me ligou chamando para tomar uma cerveja e jogar uma conversa fora... Fui. Sentei-me com ele em uma "padoca" perto de casa e ficamos lá por mais de 4 horas. Nesse meio tempo um amigo nosso chegou, bebemos, comemos, falamos um monte de besteiras. Fomos embora e, mesmo minha casa sendo perto, A. fez questão de me deixar na porta de casa. No caminho pediu-me mais 5 minutos. Ficamos na rua de casa. Entre desabafos, confidências e lágrimas... muitas lágrimas. Sim, por que tive que ver um homem quarentão e que sempre demonstrou uma carcaça enrigecida perante todos, se esvair em lágrimas na minha frente. Foi triste....
 
Eu, óbvio, chorona que sou, é claro que não aguentei ver aquele homem chorar na minha frente. Chorei junto, conversei, apoiei, fiz o impossível para arrancar um sorriso daquele homem que até falou em morte....
 
Graças ao meu bom estado de espírito, consegui trazer algum alento para ele. Consegui ser um apoio para alguém nesta vida. Consegui tranquilizar. E nunca ninguém me agradeceu tanto como ele...domingo!
 
Ele parecia uma criança sem rumo, perdida na vida. Pediu-me apenas para abraçá-lo, acho que era só o que ele precisava....
 
De 5 minutos, ficamos mais de 1 hora conversando ali. Ele me falou tantas coisas. Eu me senti iluminada naquele momento, pois ao mesmo tempo em que dava apoio, conseguia tirar largos sorrisos dele algumas tiradas. Foi legal! Senti-o mais aliviado no final.
 
Passei a noite em claro preocupada com ele, pensando em suas palavras sobre morte...
 
Na segunda pela mannhã ele me ligou dizendo que estava muito bem! Que tinha conseguido acertar alguns problemas e que achava que conseguia ver luz em outro problema dele. Ótimo! Fiquei feliz...muito!

Passei a semana sentindo-me muito bem! Fiquei feliz por ele, por mim, por ter conseguido ajudar alguém... que tem seu valor para mim...
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Em meus ouvidos toca: ... QUE PRA GENTE OUVIR....
Sinto-me: Bem!
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Rabiscado por Bridget Bran às 23:08
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Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008

DIÁRIO...

.Recebi um e-mail com o texto abaixo no dia que eu escrevi o post anterior... parece brincadeira... Seria trágico se não fosse extremamente cômico o texto abaixo...

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Querido diário,

Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 8 Kg. O médico aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito. Sinto-me de volta a adolescência, mas estou muito empolgada com tudo. Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquele vestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.


- Primeiro dia de dieta.
Um queijo branco. Um copo de diet shake. Meu humor está maravilhoso. Me sinto mais leve. Uma leve dor de cabeça talvez.
- Segundo dia de dieta.
Uma saladinha básica. Algumas torradas e um copo de iogurte. Ainda me sinto maravilhosa. A cabeça dói um pouquinho mais forte, mas nada que uma aspirina não resolva.
- Terceiro dia de dieta.
Acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito. Achei que fosse ladrão. Mas depois de um tempo percebi que era o meu próprio estômago roncando de dar medo. Tomei um litro de chá. Fiquei mijando o resto da noite.
Anotação: Nunca mais tomo chá de camomila.
- Quarto dia de dieta.
Estou começando a odiar salada. Me sinto uma vaca mascando capim. Estou meio irritada. Mas acho que é o tempo. Minha cabeça parece um tambor. Janaína comeu uma torta alemã hoje no almoço. Mas eu resisti.
Anotação: Odeio a Janaína.
- Quinto dia de dieta.
Juro por Deus que se ver mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito! No almoço, a salada parecia rir da minha cara. Gritei com o boy hoje! E com a Janaína. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com a Gisele B. na capa. Minha meta, não posso perder o foco.
- Sexto dia de dieta.
Estou um caco. Não dormi nada essa noite. E o pouco que consegui sonhei com um pudim de leite. Acho que mataria hoje por um brigadeiro.
- Sétimo dia de dieta.
Fui ao médico. Emagreci 250 gramas. Tá de sacanagem! A semana toda comendo mato. Só faltando mugir e perdi 250 gramas! Ele explicou que isso é normal. Mulher demora mais para emagrecer, ainda mais na minha idade. O imbecil me chamou de gorda e velha!
Anotação: Procurar outro médico.
- Oitavo dia de dieta.
Fui acordada hoje por um frango assado. Juro! Ele estava na beirada da cama, dançando can-can.
Anotação: O pessoal do escritório ficou me olhando esquisito hoje,Janaína diz que é porque estou parecendo o Jack do "Iluminado".
- Nono dia de dieta.
Não fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a me acordar, dançando dança-do-ventre dessa vez. Passei o dia no sofá vendo TV. Acho que existe um complô. Todos os canais passavam receita culinária. Ensinaram a fazer torta de morangos, salpicão e sanduíche de rocambole.
Anotação: Comprar outro controle remoto, num acesso de fúria joguei o meu pela janela.
- Décimo dia de dieta.
Eu odeio Gisele B...

- Décimo primeiro dia de dieta.
Chutei o cachorro da vizinha. Gritei com o porteiro. O boy não entra mais na minha sala e as secretárias encostam na parede quando eu passo.
- Décimo segundo dia de dieta.
Sopa.
Anotação: Nunca mais jogo pôquer com o frango assado. Ele rouba.
- Décimo terceiro dia de dieta.
A balança não se moveu. Ela não se moveu! Não perdi um mísero grama!
Comecei a gargalhar. Assustado, o médico sugeriu um psicólogo. Acho que chegou a falar em psiquiatria.
Será que é porque eu o ameacei com um bisturi?
Anotação: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.
- Décimo quarto dia de dieta.
O frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gente boa, e a torta embora meio enfezada, é um doce.
- Décimo quinto dia de dieta.
Matei a Gisele B! Cortei ela em pedacinhos e todas as fotos de modelos magérrimas que tinha em casa.
Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo. Comi um pedaço do Sr. Pão.Mas foi em legítima defesa.Ele me ameaçou com um pedaço de salame.
- Décimo sexto dia.
Não estou mais de dieta. Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão.  E arrematei com a torta. Ela realmente era um doce.
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Sinto-me: Subindo degraus
Em meus ouvidos toca: Off!
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Rabiscado por Bridget Bran às 23:45
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Quarta-feira, 29 de Outubro de 2008

DESABAFO DAS FLORES

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Uma semana e meia privando-me de coisas que eu gosto. Uma semana e meia tomando remédios que, mesmo a contra gosto do "mundo" familiar inteiro, estou lá... tomando-os. Esperei que fosse ter algum efeito colateral, como não senti nada, agora fico com a idéia de que o raio do remédio não serve nem pra remédio e muito menos para ter a fatídica missão de acalmar-me e ajudar-me com minha louca e desvairada ansiedade.
 
Não, definitivamente ele não está ajudando-me! Estou começando a perceber isso. Estou numa angustia desenfreada, com uma vontade alucinada de comer um mega, um enorme, um master chocolate; de esbaldar-me dentro de um Mc Donald's.... só não fiz isso ainda por que o MEU conflito interno é maior que o efeito do remédio.
 
Escrevendo esse desabafo, acaba de ocorrer o pensamento de que pareço uma drogada há uma semana e meia trancada na clausura de uma clínica de tratamento para se livrar da dependência... O que difere é que meu vício são os doces e a única coisa que eu quero perder são alguns quilos....poucos, em vista de tantos outros que precisam perder mais....
 

 

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A primeira semana eu me sai bem, mas esta, estou sofrendo... muito!
Sinto-me: O Óh do Borogodó
Em meus ouvidos toca: Off!
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Rabiscado por Bridget Bran às 23:08
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.Eu, eu mesma e sem Irene!

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