Sábado, 18 de Julho de 2009
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De férias da Pós, porém, novamente, encarando a lida entre trabalhar e cuidar de casa. Meu Pai do Céu, como é dificil isso.
Estou só o bagaço da laranja!!!!!
E com direito a um final de semana inteiro + feriado em crise existencial aguda. Ninguém merece!!!
Rapadura é doce, mas não é mole.
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Sinto-me: Tão, tão, que nem, nem...
Em meus ouvidos toca: "Música da vassoura no chão"
Terça-feira, 5 de Maio de 2009
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Penso. Só faço pensar. Na vida, nos acontecimentos, na noite, nos meus dias...na minha solidão. As únicas horas em que esqueço é quando durmo...
Perdi um amigo. Uma amizade que me confundiu. Que era furada e eu sabia o tempo todo, mas em meu coração não mando. E ele viu além de uma amizade. Viu, independente do que sabia dessa amizade. Foi além do superficial e sem se importar com a certeza que sempre teve de que o coração dessa amizade não era e nem poderia ser seu....
O coração, o meu coração simplesmente sentiu e viu coisas além do que uma casca dura.
Hoje já não mais. O coração vazio, a amizade que se perdeu e a solidão comigo está. Solidão por todos os anos que se passaram sós, pelo presente que assim se faz e pelo futuro que é incerto.
Meu peito só faz doer e sufocado está....
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Sinto-me: Sem eira nem beira...
Sexta-feira, 27 de Março de 2009
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Há um bom tempo que não crio, que não faço. Que não escrevo.... compor poemas era minha atividade principal. Era uma terapia onde externava em palavras escritas o que não conseguia falar, o que não podia....o que não saía.
Há um bom tempo era instantaneo. No meio da rua, dentro do metrô voltando para casa do trabalho, no ônibus...simplesmente as palavras vinham em minha mente e o que quer que estivesse perto servia para registrar.
Hoje em dia não sobra tempo. Não consigo parar para criar. Para externar... Preciso? Sim! Ah, como preciso.... mas não consigo! Tenho tentado manter a sombra de uma mulher forte, principalmente depois que consegui arrancar de uma vez por todas o R. do meu coração. Tenho tentado manter a aparência de uma mulher que não tem nenhum problema, nenhuma dor. Que agora vive para trabalhar e dar andamento em sua pós. E essa carapuça tem servido apenas para duas coisas: 1º para as pessoas me procurarem para dividir seus dramas, para pedir um ombro e uma palavra amiga, para entregar meu melhor sorriso e 2º para me fechar e não conseguir mostrar para ninguém que eu sou uma pessoa que tem dores dentro de si. Uma pessoa que embora se sinta realizada, tb sente que falta algo... e que não consegue expressar. E que na maioria dos dias não consegue ver uma perspectiva de realização dessas faltas.
Há uma confusão dentro de mim hoje. Estou confusa entre a estagnação e a complicação, entre a turbulência e a paz, entre o certo e o errado. Mas tudo isso envolve algum tipo de sentimento que não consigo mensurar. Mas é um sentimento que muito me leva para a complicação e minha razão me puxa para a paz, e então o sentimento me faz pensar que essa paz não vai me permitir viver uma história e arriscar, mais uma vez, a tentar encontrar a felicidade. E estou nesse circulo.
As vezes acho que tenho chance, as vezes acho que não. É tão complicado entender os pensamentos. É tão dificil diferenciar as palavras das pessoas. Saber o que realmente elas querem dizer. Mas neste momento está sendo muito mais dificil saber o que EU faço com esta minha vida confusa...
Sinto falta de alguns sentimentos, de afeto, carinho. Sinto falta de tanta coisa. Coisas que nem sei....
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Sinto-me: O ó do borogodó!
Em meus ouvidos toca: A musica do silencio
Quarta-feira, 23 de Julho de 2008
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Hoje fiquei entretida numa planilha de excel que permitiu-me ouvir música.... Então deixei o som rolar a tarde toda, aproveitando que esta é uma época bem tranquila no trabalho.
Música vai, música vem e começou a tocar uma que há muito eu não ouvia, Sometimes, da banda Candlebox!
Na hora meu coração gelou. Paralisei. Parei o trabalho e fiquei a lembrar do R. Foi ele que me apresentou a essa banda, especialmente esta música.
Lembrei-me dele como há muito não lembrava. Tive uma sensação tão boa quanto a ele....
Sei que aprendi a lidar com o sofrimento que ele me causava. A simples lembrança dele me causava dor... hoje não mais! Entretanto, eu não consigo descobrir nada em relação aos meus sentimentos por ele. Não sei se gosto dele ainda, ou se todo aquele amor tornou-se passado à medida que o tempo passou... Eu simplesmente não sei dizer... É um mistério que eu também não sei se quero tentar desvendá-lo. Na real, tenho medo. Medo do que posso descobrir... seja lá o que for...
As coisas estão bem assim, como estão. Mesmo que às vezes eu tenha algumas crises de "solidão aguda indefinida", assim está bom. Pelo menos não sofro, não sinto dor e não perco a fase boa e sublime, eu diria, que a minha vida se tornou de uns tempos para cá. Estou feliz como há muito não me sentia. Estou me sentindo realizada. Só não 100% pela síndrome da tal "solidão".... mas...
Vai passar....
Em meus ouvidos toca: Sometimes - Candlebox
Sinto-me: Indefinida!
Domingo, 13 de Julho de 2008
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Estou aprendendo coisas mil com eles....
Principalmente a ter a certeza de que eles nem sempre são amigos.
Quanta decepção. Tudo ao mesmos tempo.
E a mim um único pensamento....dar um ponto final. Acho que o que não é para ajudar, também não serve para atrapalhar.
E eu sinceramente estou cansada de ser amiga, conselheira, companhia para qualquer hora e programa. Estou cansada de demonstrar meu sentimento (que é verdadeiro!) e só receber desgosto.
Não que eu faça as coisas pensando em receber em troca, mas amizade não é uma via de mão única.....
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Sinto-me: Decepcionada...
Em meus ouvidos toca: Desta vez, sem música!